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O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Ceará (CRMV-CE) alerta para a transmissão da Monkeypox de seres humanos para cães, após ser diagnosticado o primeiro caso do tipo no Brasil, em Minas Gerais, no dia 23/08. Trata-se de um filhote de cachorro de 5 meses, que contraiu a doença do tutor.

“O CRMV-CE alerta a população e os profissionais médicos-veterinários para a possibilidade de casos de transmissão da Monkeypox de seres humanos para cães. Solicitamos que pessoas diagnosticadas com a doença sigam as orientações de isolamento social, também de seus pets, até a completa recuperação do quadro”, declarou o Presidente do CRMV-CE, Francisco Atualpa Soares Júnior, que lembrou que é necessário que as autoridades sanitárias do Brasil, o Ministério da Saúde e da Agricultura, emitam comunicados acerca dos protocolos e condutas que devem ser adotados pelos profissionais.

Como ainda não há documentos técnicos sobre a transmissão da doença para pets, quais espécies podem contrair o vírus, se tem a capacidade de transmiti-lo entre si ou para outras espécies animais e seres humanos, o CRMV-CE solicita ainda que indivíduos com a doença não tenham contato com animais, até estarem completamente curados da enfermidade. Caso o animal apresente quadro clínico compatível com a doença após contato com o tutor ou algum contactante positivo, deve ser encaminhado à consulta médico-veterinária e relatado o contato com humano positivo. O médico veterinário deve buscar apoio junto à secretaria estadual de Saúde para mais orientações sobre coleta e envio de material suspeito para diagnóstico. O órgão reforça que os profissionais médicos-veterinários tenham cuidado redobrado na prevenção durante o atendimento de animais com suspeita da doença, usar EPIs, fazer a desinfecção dos ambientes e equipamentos utilizados e adotar as demais medidas necessárias .

Caso em MG

O humano procurou atendimento médico cinco dias depois, quando foi coletada amostra de lesão. O resultado deu positivo para Monkeypox (nome científico da enfermidade). Já o caso do animal foi detectado por um veterinário, que usou Equipamento de Proteção Individual (EPI) para exame e coleta das amostras.

A Fundação Ezequiel Dias (Funed) atestou a infecção do animal após exame laboratorial. "O resultado detectável foi em exame de biologia molecular (qPCR)", detalhou a SES. O caso foi notificado para o Estado na segunda-feira (22).

Depois dos resultados, o paciente foi orientado a manter o animal em isolamento e a adotar medidas sanitárias para a rotina de alimentação do cão e de higienização do local.

 

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