Infelizmente, nossos queridos companheiros de vida, nossos animais de estimação, um dia, chegam ao óbito. Nesse momento, sempre nos questionamos a forma adequada do manuseio para o enterro, próximo de nós, ou não, nos mais diversos espaços destinados e modalidades.
Foi o que aconteceu com Suelen Caminha, que passou por essa situação duas vezes. “ Já tive dois cachorros que se foram. Tive que sacrificar um por estar doente, por amor a ele, para terminar com o sofrimento. Após, providenciei o enterro no terreno da minha casa de praia, onde tem o cantinho dele. O outro faleceu de velhice aos 16 anos, que também foi colocado no mesmo espaço reservado a lembrança deles”, disse.
Mas, para realizar o enterro, são necessários alguns cuidados, principalmente no caso do animal ser acometido por alguma doença contagiosa, como explicou a Dra. Salette Lobão Torres Santiago, professora da disciplina de Doenças Infecciosas da Favet-UECE. “A cova deve ser feita em terreno estável e seco, distante de poços e cursos de água, de nascentes e de bebedouros, para evitar a contaminação do lençol freático; a carcaça será recoberta por um estrato de terra de aproximadamente dois metros, impedindo que animais escavadores e minhocas tragam os patógenos para a superfície”, declarou.
Além do sepultamento em casa, em Fortaleza, já existem alguns cemitérios de cães e gatos, locais em que os entes podem prestar condolência , sempre que desejarem, sem ter que se preocupar com questões de manutenção direta. Outra nova opção que surge é a cremação do animal.
Reinaldo Rodrigues, Proprietário do Crematório Pet Ceará, explicou os principais benefícios desse método. “Um dos principais benefícios é a não contaminação do solo e lençol freático, que infelizmente acontece na maioria dos casos. A gente luta conta o enterro clandestino e recolhimento inadequado dos animais, por parte de algumas clínicas, sem ter destino certo e muito menos digno e ambiental”, afirmou.
Indiferente da forma realizada, é necessário atentar para a prática adequada para que você possa prestar homenagem ao animal de estimação, sem riscos à sua saúde e de seus familiares.
IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE SAÚDE ÚNICA; VI SIMPÓSIO PARANAENSE DE SAÚDE ÚNICA
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