Ao centro, o presidente do CRMV-CE, Célio Pires Garcia, acompanhado à direita do Delegado de Tamboril e Monsenhor Tabosa,Luis Artur. À esquerda, Carlos Freitas, fiscal do CRMV-CE, seguidos dos policiais civis.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Ceará (CRMV-CE) realizou, na manhã da terça-feira (29/09), fiscalização na Cidade de Tamboril com objetivo de combater abatedouro clandestino e crimes ambientais. A ação, em parceria com Polícia Civil de Tamboril e Monsenhor Tabosa, possibilitou o fechamento de abatedouro clandestino e indiciamento de três pessoas após esses serem flagrados abatendo um animal (vaca) de forma irregular.
No local a equipe do Conselho cearense verificou que o espaço não tinha a menor condição de desenvolver o abate de animais para consumo da população, observando Crime Ambiental e Contra a Saúde Pública. “No abatedouro clandestino, nós pudemos vistoriar o animal abatido com a metade da esfola feita no chão, que é inadmissível hoje em dia em qualquer abate de animal”, afirmou Célio Pires Garcia, presidente do CRMV-CE.
Os homens denunciados foram encaminhados para a delegacia de polícia civil em Tamboril, onde foram Autuados em flagrantes com base nos artigos 7,Ix, Crimes contra a ordem tributária (Lei 8137) c/c Art 14, II do Código Penal/ Art 32 Crimes ambientais (Lei 9605)/ Art 288 códico penal (Dec, Lei 2848).
Após autuação, os mesmos foram encaminhados para o Centro de Triagem na cidade de Novo Oriente, onde permanecem à disposição da justiça.
A fiscalização ocorreu a pedidos do Delegado de Tamboril e Monsenhor Tabosa, Luis Artur que solicitou que o Conselho realizasse acompanhamento técnico sobre possíveis irregularidades no abate de animais nos municípios de Tamboril e Monsenhor Tabosa.
74 Matadouros do Ceará estão interditados
Dos 184 municípios do Estado do Ceará, 74 Matadouros estão interditados por absoluta falta de condições.“Nós Solicitamos ao Ministério Público o fechamento desses abatedouros, embora a gente saiba os enormes transtornos que isso possa acarretar. Não podemos permitir que esses espaços sejam veiculadores de doenças para a população”, disse o Presidente do CRMV-CE.