Promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a campanha de vacinação contra a febre aftosa no Brasil começou no dia 1o de novembro, em todo o país, para os animais com até 24 meses de idade. Já nos estados do Espírito Santo, Acre, Paraná e em parte de Roraima (reservas indígenas Raposas Serra do Sol e São Marcos) todo o rebanho será imunizado. O calendário nacional de vacinação completo para bovinos e bubalinos contra a febre aftosa está disponível no site do ministério.
Segundo o Mapa, na etapa de maio foram imunizados 197,87 milhões de animais, de um total previsto de 201,23 milhões de cabeças. A cobertura vacinal atingiu 98,33%. Atualmente, o rebanho brasileiro de bovinos e bubalinos é de 217,5 milhões de cabeças, sendo que Mato Grosso (30 milhões) e Minas Gerais (23,3 milhões) são os estados com o maior número de animais. Santa Catarina é único estado brasileiro zona livre de fedbre aftosa, sem vacinação.
As estratégias de combate à febre aftosa no Brasil começaram há mais de 50 anos e, em maio, o Brasil obteve o certificado de livre da aftosa, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A implementação do Plano Estratégico do PNEFA 2017-2026 é crucial para enfrentar os desafios no combate à doença, proteger o patrimônio pecuário nacional e produzir benefícios para toda a sociedade brasileira, levando o país a ficar livre da doença sem vacinação.
“Até novembro de 2019, com a retirada gradual da vacinação, o ganho direto do criador poderá ser revertido na melhoria do rebanho e da propriedade, com investimentos em insumos e tecnologia que irão trazer maior produtividade”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques.
Saiba mais sobre as ações voltadas para a febre aftosa no Brasil:
Febre aftosa: dúvidas sobre o combate da doença
Plano Estratégico do PNEFA 2017-2026 (PNEFA)